
Choque Molhado.
(Sávio Assad)
Chove chuva, lava esse corpo cansado,
molhado do suor, do trabalho árduo
construindo aos poucos o que possuo.
Lava essa terra já seca das angústias
passadas no clarão dos rostos pesados,
sem ter como alimentar seus filhos.
(Sávio Assad)
Chove chuva, lava esse corpo cansado,
molhado do suor, do trabalho árduo
construindo aos poucos o que possuo.
Lava essa terra já seca das angústias
passadas no clarão dos rostos pesados,
sem ter como alimentar seus filhos.
Lava a alma deste pobre coitado que,
olhando para o céu, já não sabe o que
pedir a Deus, só suplica por paz.
Lava meus pés, mas não tira a terra debaixo deles.
Não tira a pouca luz que trago no meu olhar
já tão perdido, nessa imensidão que chamamos de terra.
Niterói - RJ - 10/04/2010
http://recantodasletras.uol.com.br/poesias/2188544
olhando para o céu, já não sabe o que
pedir a Deus, só suplica por paz.
Lava meus pés, mas não tira a terra debaixo deles.
Não tira a pouca luz que trago no meu olhar
já tão perdido, nessa imensidão que chamamos de terra.
Niterói - RJ - 10/04/2010
http://recantodasletras.uol.com.br/poesias/2188544
Nenhum comentário:
Postar um comentário