PRATEADA

Prateada.
(Sávio Assad)

Pinta, passa este pincel no meu corpo nu,
me faz sentir o frescor da cor do pecado
invadindo todo o meu ser, sendo real.

Alisa este corpo sereno e me deixe entrar
em erupção, pegando fogo aos poucos,
soltando labaredas pelos olhos.

Louco, grita meu nome, bem alto,
quero explodir em mil partes e reparte
esse sentimento de puro tesão.

Pinta, quero cintilar aos seus olhos
e me refletir na sua retina já ensandecida
de amor, ardor e de pura sedução.

Niterói - RJ - 25/11/2009

http://recantodasletras.uol.com.br/poesias/1944463

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